Capirel
Steinernema feltiae
Nemátodes benéficos
Geral
A traça-da-fruta oriental(Grapholita molesta) é uma praga importante do pêssego e das nectarinas; outras árvores de fruto como a macieira, a pereira, a amendoeira e o damasqueiro também são atacadas por esta praga. É nativa do noroeste da China e, no início do século XX, espalhou-se do Japão para a Austrália, a Europa Central, a costa leste dos EUA e o Brasil. Desde então, a praga foi introduzida em muitos outros países.
Ciclo de vida e aparência da traça-da-fruta oriental
O adulto tem uma envergadura de asas de 10-16 mm e é cinzento-escuro. Quando em repouso, as asas são mantidas numa posição semelhante a um telhado sobre o corpo, e as antenas são dobradas para trás sobre as asas.
Os ovos são brancos translúcidos quando postos pela primeira vez, tornando-se mais tarde amarelos, redondos ou ligeiramente ovais, medindo cerca de 0,7 mm de diâmetro. A larva adulta tem um comprimento de cerca de 12 mm e é cor-de-rosa a quase vermelha. A cabeça e a placa anal são castanhas. Têm uma forquilha anal preta (pente anal) por cima da abertura anal.
O casulo é um invólucro protetor para a larva e a pupa adultas. É feito de fios de seda e de partículas dos objectos sobre os quais repousa. As pupas são castanhas-avermelhadas.
O número de gerações por ano varia consoante as condições climáticas. Na Europa, os adultos aparecem a partir de março. Os ovos são postos individualmente nas folhas e nos ramos das árvores. As larvas emergem 1-4 semanas mais tarde, dependendo da temperatura, e penetram nos botões e rebentos. Em 2 a 3 semanas, estão completamente desenvolvidas e transformam-se em pupas num casulo branco fiado à superfície da planta hospedeira ou sob a casca. Os adultos emergem após 1-2 semanas. Há até cinco gerações por ano. As larvas das últimas gerações alimentam-se nos frutos em desenvolvimento. As larvas adultas da última geração passam o inverno em casulos e transformam-se em pupas na primavera seguinte.
Sintomas de danos
Os frutos infestados apresentam à superfície orifícios cheios de borras. No pêssego, as larvas destroem os gomos na primavera e perturbam o crescimento dos rebentos jovens, provocando a sua murchidão. Os frutos jovens infestados podem cair prematuramente. O ataque aos frutos mais velhos provoca distorções. A polpa fica parcialmente destruída e cheia de resíduos castanhos.
